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Adriana Accorsi quer proibir alusão à escravidão em produtos e estabelecimentos comerciais

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A deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) protocolou nessa semana na Assembleia Legislativa o projeto de lei 7117/21, que quer proibir homenagens por meio da utilização de expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal relacionados à escravidão e/ou a pessoas notoriamente participantes do movimento eugenista brasileiro.

Adriana explica que Goiás foi constituído por meio de trabalho escravo e que esses escravos fizeram parte da construção do Estado em diversos aspectos, como econômico, cultural e social. “Tendo em vista a historicidade do Estado, o racismo estrutural se perpetua até a atualidade na sociedade, gerando infinitos casos de desigualdade racial, baseando-se em teorias absurdas perpetuadas por mais de 300 anos” escreve a deputada.

A parlamentar reforça, ainda, que não é incomum ter comércios, produtos e até mesmo monumentos que façam alusão a expressões racistas e à discriminação de cunho racial. E complementa dizendo que a imagem dos negros e negras são comumente associadas a imagens pejorativas, preconceituosas e que promovem o apagamento de sua cultura, história e conquistas. “Isso, sendo reflexo do racismo estrutural, enraizado por séculos de desigualdade racial, reproduzindo assim diariamente condutas que desconsideram anos de sofrimento do povo negro”.

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“A desconstrução do racismo estrutural no Brasil está em constante evolução. Esse projeto de lei possui uma imensa significância para que o Brasil seja um país soberano e igualitário, presando pelo respeito à contribuição histórica de todos os povos que o formam e de todos os seus(as) cidadãos(ãs)” conclui Adriana Accorsi.

O projeto será encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa onde será distribuído para a relatoria de um colega deputado.

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