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Amigos desde de infância, Garcia e Fabinho celebram chance no time profissional

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O lateral-direito Gustavo Garcia e o meio-campista Fabinho, duas das caras novas do Palmeiras neste início de temporada, jogam juntos desde os dez anos de idade – começaram na base do Audax e passaram pela Portuguesa até chegarem ao Centro de Formação de Atletas do Verdão em 2014 e 2015, respectivamente.

“Eu e o Fabinho temos uma amizade, uma irmandade, desde criança. Começamos aos dez no Audax, tivemos um ano de passagem por lá e logo depois fomos para a Portuguesa, daí para frente foi só alegria. Só tenho a agradecer essa amizade, que continue mais e mais”, comentou o lateral de 19 anos. “Parceiro como o Garcia é… Desde pequenos juntos, estar vivendo esse momento com ele não tem explicação”, destacou o volante, a nove dias de completar 19 anos.

Gustavo Garcia e Fabinho jogaram juntos na base da Portuguesa em 2013 (Acervo Pessoal)

Na base palmeirense, as Crias da Academia conquistaram juntas o Campeonato Paulista Sub-15 (2017) e o Paulista Sub-17 (2018), a Copa do Brasil Sub-17 (2019), a Supercopa do Brasil Sub-17 (2019) e o bicampeonato do Mundial de Clubes Sub-17 (2018 e 2019). As taças, porém, começaram no futsal: foram campeões metropolitanos e estaduais Sub-14 pelo Alviverde em 2016 após bater o Corinthians na decisão.

“Cheguei a jogar futsal com o Alemão e o Eduardo, dois treinadores que temos como referência e que nos ajudaram bastante. Viemos pegando muita experiência, conhecendo o que é o Palmeiras, e o futsal foi um dos pilares importantes para essa transição para o campo”, afirmou Garcia. “O trabalho da base do Palmeiras é muito bem feito, são excelentes profissionais. Trabalhamos muito lá e chegar aqui é muito importante para nós”, disse Fabinho.

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No futsal, os dois conquistaram os títulos do Estadual e do Metropolitano Sub-14 contra o Corinthians (Fabio Menotti/Palmeiras)

Na equipe principal do Verdão, a dupla estreou junta no primeiro Derby do ano, disputado pelo Campeonato Paulista. “Estrear pelo Palmeiras em um clássico é algo que temos que agradecer, é algo muito grande, graças a Deus. É agradecer todos os profissionais do dia a dia, que nos deram essa oportunidade. Antes de entrar, ele [Abel Ferreira] chegou para mim e disse ‘Garcia, entra lá dentro e faz o que você sabe fazer, jogue o jogo como cantou o hino’, que um dia antes cantamos aqui. Entramos lá dentro com toda confiança dele e fiz o que tinha que fazer”, lembrou o lateral, que soma duas partidas pelo Profissional, sendo o último como titular, contra o São Bento.

“Vínhamos conversando sobre a oportunidade de estrear, que se a gente entrasse seria sangue no olho e vontade. Trabalhamos e a oportunidade chegou. Vamos trabalhar para virem cada vez mais oportunidades. É a realização de um sonho, trabalhamos desde a base para chegar a esse momento”, complementou Fabinho, que acumula três jogos pela equipe principal.

As joias alviverdes destacaram também que o entrosamento de longa data já pôde ser colocado em prática logo na estreia. “No jogo contra o Corinthians, teve uma bola que o Fabinho recebeu no meio e não pensei duas vezes, corri para costas e ele lançou para mim. Treinamos isso desde a base”, apontou Garcia, um dos palmeirenses campeões da Copa do Mundo Sub-17 com a Seleção Brasileira, em 2019, ao lado do atacante Gabriel Veron e dos zagueiros Henri e Renan.

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À esquerda, Renan, Fabinho e Garcia durante convocação pela Seleção Brasileira; à direita, os três no vestiário antes do duelo contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista 2021

Se a temporada 2021 tem sido especial para Fabinho, a de 2020 foi de superação. “Vivi momentos difíceis nesses dois anos, tive lesões e perdi meu pai no ano passado. Foi muito complicado para mim, mas bom que ele está em um excelente lugar, está vendo a minha vitória lá de cima e está muito orgulhoso, com certeza”, afirmou. “Ele foi um cara genial, não só para ele, como para mim”, reforçou Garcia.

Sobre a sequência da carreira, só otimismo. “A gente espera que seja um grande ano. Espero a melhor coisa possível, ganhar título, mostrar meu futebol, meu talento e trabalhar cada vez mais para estar preparado para quando as oportunidades aparecerem”, concluiu Fabinho. “Quando entrar lá dentro é fazer o que sempre fizemos nas categorias de base, é dar raça e sangue, porque vestir essa camisa é grandioso. É a oportunidade que todos queriam. Se estamos tendo, temos que abraçar o momento”, finalizou Garcia.

Fabinho e Garcia participaram do projeto de integração entre futsal e futebol de campo na base do Verdão (Fabio Menotti/Palmeiras)

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