Goiás faz pesquisa para mapear a agricultura familiar no estado

Goiás faz pesquisa para mapear a agricultura familiar no estado
Levantamento quer identificar potencialidades da agricultura familiar em Goiás e orientar políticas públicas para o setor

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A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) iniciou uma pesquisa voltada ao mapeamento das principais atividades agropecuárias desenvolvidas pela agricultura familiar em Goiás. 

O formulário está disponível em formato on-line e pode ser preenchido até o dia 11 de julho por produtores rurais, cooperados, consultores, representantes de associações, sindicatos, cooperativas, instituições públicas e demais profissionais ligados à área.

Segundo o presidente da Emater, Rafael Gouveia, o levantamento será utilizado na formulação de ações estratégicas para o fortalecimento da produção rural. “Os dados vão nos ajudar na criação de ações, pesquisas, programas e políticas públicas voltadas ao fortalecimento da produção animal, vegetal e agroindustrial”, afirmou.

De acordo com o gerente de Pesquisa Agropecuária da Emater, Cleiton Mateus, o objetivo é construir um panorama atualizado da agricultura familiar no estado, a partir da contribuição direta dos trabalhadores do setor. “Queremos levantar informações que nos permitam fortalecer a competitividade da agricultura familiar, promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a renda das famílias no campo”, destacou.

O mapeamento contempla as principais cadeias produtivas da agricultura, pecuária e agroindústria, mas também abre espaço para o reconhecimento de novas atividades e oportunidades, incentivando a diversificação e a sustentabilidade das unidades produtivas.

Os resultados vão orientar o foco da Emater em pesquisa, inovação e desenvolvimento rural, além de subsidiar parcerias com instituições de ensino, pesquisa, extensão rural e agências de fomento. “Com isso, garantimos que os investimentos estejam alinhados às demandas concretas e concentramos esforços nas cadeias que mais precisam de apoio”, concluiu Cleiton.