Goiás manteve a segunda colocação nacional na produção e na área colhida de alho, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos dez anos, a cultura apresentou crescimento no estado, com aumento de 210,1% no valor da produção, 64% na área plantada e 57,6% no volume produzido.
Em 2024, o valor da produção alcançou R$ 738,8 milhões, o maior já registrado no estado, com crescimento de 31,6% em relação ao ano anterior. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), o desempenho está associado à adoção de técnicas mais eficientes nos processos de industrialização, conservação e processamento do alho.
Cristalina concentrou mais da metade do volume produzido no estado em 2024. Os municípios de Padre Bernardo e Ipameri figuraram entre as maiores produtividades do país. Também houve avanço em outras localidades, como Luziânia, que apresentou o maior crescimento na comparação anual, e Catalão, que quase dobrou a produção no mesmo período.
Apesar de a cultura estar presente em apenas dez municípios, Goiás registrou a menor dependência de importação de alho no Brasil. Em 2024, o país importou 145,5 mil toneladas do produto. Entre os estados importadores, Goiás respondeu pela menor participação, com a aquisição de 25,2 toneladas provenientes da Argentina, segundo o IBGE.
Os dados integram a 75ª edição do informativo Agro em Dados, publicação mensal da Seapa que reúne informações sobre as principais cadeias agropecuárias goianas.