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Árvore Açoita-cavalo é destaque da semana. Campanha mostra toda a beleza e diversidade do 2º maior bioma do Brasil

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O nome popular é estranho e se deve à flexibilidade dos galhos, característica que permite o uso como chicote para atiçar animais. Já os índios a chamam de  ivatingi, que em tupi-guarani significa “fruto-que-aborrece”. 

Mas no caso da Açoita-cavalo, a flexibilidade das ramas é o menos importante na árvore, que tem uma diversidade enorme de utilidades. A começar pela ampla utilização para o reflorestamento de áreas degradadas, já que é uma espécie que produz grande quantidade de sementes e é de fácil adaptação a terrenos secos e pobres. Como se não bastasse, a árvore também é usada com finalidade paisagística devido à beleza das suas flores. 

No aspecto econômico, a espécie se destaca mais uma vez. A árvore serve de matéria-prima na confecção de cestos, cordas, barbantes e papel. A madeira serrada é muito utilizada na fabricação de móveis, saltos de calçados, caixas, ripas e caibros. Da planta extrai-se ainda óleo essencial, resina e fibras. E quem diria, até na alimentação animal a Açoita-cavalo contribui, por conter 12% de proteína bruta. Para terminar, a árvore é tão versátil que o tanino extraído da casca é utilizado para curtir couros.

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Tem ainda finalidades curativas, sendo usada na medicina popular para o tratamento de reumatismo, além de ter ação adstringente. Os índios do Paraná e de Santa Catarina usam a casca e folhas no tratamento do câncer, de bronquite, gastrite, má digestão e como vermífugo. E ainda para descolorir o cabelo. As flores também são usadas pelas abelhas para a produção de um mel medicinal com propriedades expectorantes. 

Ah! Esse cerrado! Tem tanta coisa pra gente conhecer e valorizar. Pena que muitas espécies já foram exterminadas sem nem mesmo terem sido estudadas para sabermos sua utilidade. Por isso mesmo a importância em conhecer para preservar! 

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