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Audiência sobre renda básica, promovida pela Delegada Adriana Accorsi, tem participação de Eduardo Suplicy

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Numa iniciativa da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás promoveu na tarde desta sexta-feira, 10, no auditório 2 do novo prédio da Alego, uma audiência pública com o tema Renda Básica de Cidadania. Entre os participantes, estava o ex-senador e atual vereador por São Paulo, Eduardo Suplicy (PT).

Suplicy veio a Goiânia promover o lançamento de seu livro “Um Jeito de Fazer Política”, em coautoria com a jornalista Monica Dallari, que o acompanha na visita à capital e também fez parte da mesa da audiência. O lançamento oficial da obra, que tem prefácios de Eduardo Boff e Mano Brown, acontece às 19 horas na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.

Além de Adriana Accorsi, Suplicy e Dallari, a mesa era composta pelos seguintes nomes: ex-deputado estadual e atualmente vereador por Goiânia, Mauro Rubem; ex-reitor da PUC Goiás, Wolmir Therezio Amado; presidente do Psol, Manu Jacob; reverendo da Paróquia Diocese Anglicana de Brasília, Isaias Torquato; e a pré-candidata ao Senado Federal pelo PCdoB, Denise Carvalho.

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Em seu discurso de abertura, Adriana destacou o compromisso que Suplicy sempre teve com as questões sociais, trabalho com o qual se identifica em sua atuação como parlamentar na Alego. “Neste dia em que recebemos a notícia de que 33 milhões de pessoas estão passando fome atualmente no Brasil, sendo a maioria mulheres e crianças, nós precisamos ouvir o Suplicy, que há décadas luta e dedica sua vida pela renda mínima. Porque ninguém pode passar fome no país rico como nosso. Essa luta do Suplicy é nossa luta pelos que mais precisam”, disse.

Adriana comentou ainda que esteve com o ex-senador em 2016 conhecendo seu trabalho com pessoas em situação de rua, quando apresentou na Alego projeto para a criação de uma política estadual de atendimento a este tipo de público. “Era necessário que a gente trouxesse um pouco dessa ideia humanista para Goiás, que é campeão de assassinatos de pessoas em situação de rua”. afirmou.

Em seu discurso, Eduardo Suplicy comentou sobre seu livro e defendeu o programa de renda básica como um dos principais pilares para promover a inclusão social no País.

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De acordo com a proposta da Adriana Accorsi, a Renda Básica de Cidadania pode ser um programa ou projeto social de transferência de renda incondicional, suficiente para sustento de uma vida livre e digna, ou o próprio montante pago por meio desses processos. Deve ser paga pela sociedade, por meio do Estado ou organizações sociais.

Segundo ela, o programa se diferencia das rendas mínimas por definição e finalidade, por constituir-se não em objeto de compensação, benefício ou concessão do poder público, mas em direito inalienável. “Renda básica, portanto, é contraposição e superação dos programas condicionados, focalizados e assistenciais, que demandam cumprimento de contrapartidas por parte de público-alvo”, finalizou.

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