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Centro Cultural Martim Cererê, localizado no setor Sul, em Goiânia, é o tema da semana da série “Nossa História”

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Um local que abrigou, em anos anteriores, reservatórios de água da companhia de saneamento, numa das vielas do simpático setor Sul, em Goiânia. Nos anos 1980, uma época de grande produtividade na arte e na cultura em Goiás, o espaço, que já não era mais utilizado para distribuição de água tratada, foi transformado em outro bem de fundamental importância para o ser humano: um centro de formação e realização de eventos culturais. Assim nasceu o Centro Cultural Martim Cererê. 

O projeto transformou os antigos reservatórios de água em teatros e criou outras áreas para serem usadas para eventos culturais diversos. O nome foi inspirado numa peça homônima de Cassiano Ricardo, do autor modernista brasileiro Cassiano Ricardo.

São três teatros: Yguá, com capacidade para 190 pessoas; o Pyguá, espaço mais amplo, que comporta 300 pessoas e, ainda, o Ytakuá, um teatro de arena, ao ar livre, com espaço para 500 pessoas. O Centro Cultural ainda tem um outro ambiente disponível para a realização de eventos, o Bar Karuhá, mais apropriado para acontecimentos menores, como saraus e lançamentos de livros. 

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Além de ser um espaço aberto a toda cena artística goiana, o Martim Cererê também foi pensado para ser um espaço destinado à formação de atores e o fomento à produção teatral. Nesses mais de 30 anos de existência, dezenas de atividades de formação foram realizadas, como oficinas de arte teatral, cenografia, iluminação e expressão corporal. Cursos realizados até antes da pandemia de covid-19, quando o espaço também fechou as portas. 

Depois de todo esse período de atividades paralisadas, com a queda regular no número de casos da doença, na última semana, o Martim Cererê reabriu as portas. E, para esse momento tão importante, que ainda requer cuidados para que a covid-19 permaneça sob controle, foi lançada uma nova versão do projeto Low Amp, realizado originalmente nos anos 2000. Agora com uma proposta mais intimista, onde a música autoral e a composição são prioridades. 

O show aconteceu em formato acústico, na área externa do centro. Além do show, teve também a exposição artística “Kieza: de onde eu venho”, do ilustrador Alex Katira. A ideia é que a retomada dos espetáculos seja feita de forma gradual, com público reduzido, até que a pandemia esteja sob total controle. 

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