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Doria cobra “envio imediato” de 400 mil doses da vacina de Oxford ao MS

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Governador de São Paulo, João Doria, cobrou
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Governador de São Paulo, João Doria, cobrou “envio imediato” de 400 mil doses da vacina de Oxford ao Ministério da Saúde

O Governo do Estado de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Saúde nesta sexta-feira (22) pedindo o “envio imediato de, pelo menos, 400 mil doses da vacina AztraZeneca/Oxford “, produzida no Brasil pela Fiocruz. De acordo com Jeancarlo Gorinchteyn, secretário de estado da Saúde de São Paulo, esse total equivale à cota paulista ao imunizante “dentro do princípio de equidade do SUS [Sistema Único de Saúde]” do lote que chegou ao país nesta sexta.

Ao todo,  2 milhões de doses do imunizante de Oxford chegaram no avião que desembarcou em Guarulhos (SP) e foi para o Rio de Janeiro nesta sexta. Proporcionalmente, São Paulo teria direito às cerca de 400 mil doses cobradas pelo governo de João Doria (PSDB).

Importada da Índia , a vacina chegou após sucessivos atrasos e adiamentos na liberação da carga, o que desgastou o Ministério da Saúde e afetou o plano de iniciar o plano nacional de imunização com a vacina AztraZeneca/Oxford, ficando para trás justamente de Doria, que  começou a vacinação em São Paulo no último domingo (17) com imunizantes produzidos em parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac .

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Por terem chegado inicialmente no aeroporto internacional de Guarulhos, as doses a que São Paulo tem direito poderiam ficar em solo paulista, mas também foram para o Rio de Janeiro com as demais nesta sexta. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello , a distribuição aos estados começará neste sábado (23), e o objetivo é evitar que a vacinação seja paralisada onde as doses da CoronaVac, a vacina Butantan/Sinovac, já estão se esgotando.

“Venho por meio desta informar que até o momento o Ministério da Saúde disponibilizou ao Estado de São Paulo apenas 1,3 milhão de doses – a serem aplicadas em duas etapas, podendo, assim, imunizar pouco mais de 650 mil pessoas”, afirma o documento do governo do estado. “Consequentemente, o critério de proporcionalidade precisou ser adotado de forma equânime para todas as 645 cidades do Estado”, completa.

A expectativa é de que o Ministério da Saúde siga os critérios de equidade do SUS e distribua as doses a que cada estado tem direito de acordo com o tamanho de sua população, a partir deste sábado. Segundo Pazuello, Manaus terá prioridade no recebimento de doses, em função da gravidade da Covid-19 no Amazonas.

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