Política

Escola do Legislativo promove palestra sobre o trabalho do intérprete de libras como eixo de comunicação com a Alego

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Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 28, a palestra on-line com a temática “O Trabalho do Tradutor Intérprete de Libras como Eixo de Comunicação entre o Surdo e a Alego”. A iniciativa do evento é da Escola do Legislativo. 

A palestra foi ministrada pela professora Sofia Oliveira Pereira dos Anjos Coimbra da Silva, que é graduada em pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Undes), especialista em Libras – Área Linguística, pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), e mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O encontro foi mediado pela especialista em Libras e servidora da seção Pedagógica da Escola do Legislativo, Vanuzia de Oliveira. 

Durante a palestra, Vanuzia destacou o trabalho de formação que a UFG oferece para alunos surdos através do curso de licenciatura em Libras. Sofia disse que, no nível institucional, não é algo muito tradicional para intérpretes de línguas orais quanto para intérpretes de linguagem de sinais.

‘‘A formação desses profissionais é algo bastante recente na história da tradução. A estrutura que a UFG montou em 2014, veio a atender uma demanda do projeto Viver Sem Limites, que previu a criação de cursos nessa área. A universidade apresentou uma proposta e nós conseguimos através do projeto Reuni, a abertura do curso de Letras: Tradução e Interpretação Libras Português’’. 

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Formação

A professora destacou que a formação do curso é de caráter generalista, ou seja, os alunos não saem do curso especialistas na área política, jurídica ou da saúde, mas eles transitam pelos estudos da tradução e interpretação. O curso oferece também disciplinas práticas da atividade procedimental de traduzir e interpretar. 

‘‘Os alunos conseguem ‘tocar’ em várias áreas, nas quais eles vão poder atuar quando se formarem. As disciplinas estão organizadas para oferecer estágios que vão ajudar aquele aluno a entrar em contato com algumas das áreas que ele pode se deparar ou receber as primeiras oportunidades de trabalho’’, disse. 

O estágio prevê duas modalidades e a UFG oferece a possibilidade de ofertar aos alunos o estágio curricular supervisionado, mais conhecido como estágio obrigatório, que tem uma carga horária que contempla a integralização do currículo do aluno. Além disso, é oferecido o estágio não obrigatório que é ofertado a partir do segundo período do curso. 

Projeto Politizar

Questionada sobre os caminhos que os profissionais podem tomar fora da universidade, Sofia destacou o Projeto Politizar, que tem o objetivo de aprimorar a relação entre o Estado e a sociedade civil e, ainda, promover experiências práticas sobre a política brasileira, por meio de uma vivência que simula atividades cotidianas de deputados estaduais, assessores de comunicação e jornalistas políticos dentro da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

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‘‘O Projeto Politizar é pensado em vários núcleos da UFG. Ele tem o objetivo de tornar a Casa de Legislação em algo palpável aos alunos do ensino médio. Nós tivemos na edição anterior,  a alegria de ter entre esses alunos que foram selecionados de escolas públicas, uma aluna surda participando do projeto. Essa aluna fez com que esse projeto ganhasse o estágio do nosso curso como um aliado. O projeto foi riquíssimo para a formação dos nossos intérpretes que puderam participar enquanto disciplina de estágio’’.

Sofia destaca ainda que essas são oportunidades que são possíveis. ‘‘A gente pode criar essas oportunidades de, por exemplo, um projeto de comunicação da Alego com a comunidade surda, para ser criado um estágio de interpretação e dar a oportunidade da comunidade surda conhecer o funcionamento de uma Casa Legislativa’’, afirmou. 

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