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Um dos mais importantes meios de comunicação em todo o mundo, o aparelho de televisão foi pioneiro na capacidade de transmitir imagens reais, em movimento, aos lares. Criada há cerca de cem anos, pelo escocês John Logie Baird, a primeira televisão projetada no mundo foi apresentada pela primeira vez a cientistas em 1926. 

Ao longo do tempo, os estudos evoluíram e a televisão se tornou um importante canal de informação e comunicação em todo o mundo, chegando ao Brasil em 1950, com a inauguração da TV Tupi, primeiro canal de televisão no país, criado pelo jornalista Assis Chateaubriand, em São Paulo. Na época, cerca de 200 aparelhos foram espalhados na cidade pelo então idealizador, que fez do Brasil o quinto no mundo a ter acesso à televisão.

A partir desse marco, foi instituído no Brasil, pela Lei nº 10.255/2001, o Dia Oficial da Televisão Brasileira, celebrado anualmente em 18 de setembro, data de estreia da TV no Brasil. Há 71 anos, as transmissões eram realizadas em preto em branco. As programações, improvisadas no início, eram semelhantes às atuais, com a apresentação de telejornais, programas de entretenimento, futebol, dramaturgias, dentre outras.

Em 1972, outro episódio marca a história da televisão no Brasil: a primeira transmissão a cores. A conquista foi inaugurada pela TV Globo, na Festa da Uva de Caxias do Sul. Antes disso, em 1970, uma transmissão a cores foi realizada de forma experimental, durante a Copa do Mundo do México, pela Embratel. Algo que no início era acessível somente ao bolso de famílias bem sucedidas, se tornou um item essencial, presente hoje na grande maioria dos lares.

Estatística

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar dos avanços tecnológicos, a televisão segue como uma das principais ferramentas de comunicação no país, atrás apenas do aparelho celular e do computador. 

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Outro destaque está relacionado às transformações, haja vista que as TVs de tubo estão sendo substituídas pelas de tela fina. A pesquisa, referente ao quarto trimestre de 2018, afirma que o número de lares com televisores de tela fina subiu de 49 milhões para 53 milhões (69,8% para 74,3%). Já o número de lares com TV de tubo caiu de 27 milhões para 23 milhões (38,8% para 31,9%).

Outro dado importante é relacionado ao número de lares que recebem o sinal de TV Digital, que chegou a 86,6%. Em 2018, 59,8 milhões de domicílios tinham televisão com conversor de TV digital, o que representa um aumento de 79,8% em 2017, para 86,6%, em 2018. Em área urbana, a expansão foi de 83,7% para 89,9%. Na área rural, a migração subiu de 53,5% para 64,1%.

Por outro lado, a proporção de domicílios com recepção de TV aberta por antena parabólica cai de forma gradativa, do mesmo modo que a TV por assinatura, que ainda é considerada cara por 51,8% das famílias. A redução foi de 32,4% para 30% com relação à antena parabólica, sendo 26,8% para 24,6% em domicílios e 70,5% para 66,7% na área rural. Já para a TV por assinatura a redução foi de 32,9% para 31,8%, sendo 35,6% para 34,3% em domicílios, com pequeno aumento de 14,1% para 14,9% na área rural.

Representatividade

A televisão tem, ainda e especialmente, um importante papel em relação à democracia e às questões sociais e culturais. A exploração da diversidade em novelas, filmes, séries, além da informação e repercussão de fatos e causas em programas e telejornais, são fundamentais para a conscientização da população, voltada para a representatividade e igualdade.

O apresentador, jornalista e deputado Alysson Lima (Solidariedade), afirma que a televisão tem um papel importante na história da sociedade, como um todo. Algo que permanece na atualidade, em conjunto com outras tecnologias de comunicação. “Se olharmos para os elementos históricos do nosso País, a televisão teve um papel decisivo na vida e no cotidiano das pessoas”, afirmou o parlamentar. 

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“Sem dúvidas é um dos meios de comunicação mais importantes do processo de construção da sociedade que vivemos hoje e o povo brasileiro tem um carinho, um vínculo muito grande com os meios televisivos, através das notícias, do entretenimento e dos elementos culturais”, salientou Alysson Lima.

Com passagens em telejornais da televisão brasileira, em Goiás, o deputado demonstra satisfação por ser referência do setor, em especial na representação da sociedade no Parlamento goiano. “Fico muito feliz em ser um representante legítimo desse segmento. Trabalhei como jornalista e como apresentador durante vários anos e vi, in loco, a importância da televisão para toda a sociedade brasileira”, celebrou o parlamentar.

Atuação parlamentar

Poucas programações disponibilizam, hoje, a tradução por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Diante disso, tramita na Assembleia Legislativa de Goiás um projeto de lei que visa estabelecer tal inclusão nas transmissões dos telejornais locais das emissoras televisivas para o acesso de informações à pessoas com deficiência auditiva. A matéria, de nº 4387/20 e autoria da deputada Lêda Borges (PSDB), destaca para a igualdade, tendo em vista que há no Brasil, mais de dez milhões de pessoas com deficiência auditiva, de acordo com a propositura. 

“Toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidades e de não sofrer nenhuma espécie de discriminação, na medida em que se considera discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assertivas”, afirma a legisladora, na justificativa do projeto.

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