Nacional

Lava Jato diz que divulgação de mensagens é “plano para anular condenações”

Publicado

em


source
Moro e Dallagnol; procuradores e juiz ex-juiz Sérgio Moro teriam atuado em conjunto
Reprodução

Moro e Dallagnol; procuradores e juiz ex-juiz Sérgio Moro teriam atuado em conjunto

Procuradores que integraram a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba dizem que a perícia da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em mensagens apreendidas em operação da Polícia Federal não atesta a autenticidade do material.

Segundo os procuradores, a divulgação das mensagens é “um evidente plano de comunicação para influenciar” o julgamento de suspeição do ex-juiz Sergio Moro no STF (Supremo Tribunal Federal) e “anular condenações bastante sólidas”.

“Trata-se, assim, de material ilícito, que não tem autenticidade comprovada e, portanto, imprestável”, diz um ofício. O documento foi assinado por dez procuradores da força-tarefa e enviado nesta segunda-feira (8) à PGR (Procuradoria Geral da República), para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e para o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Você viu?

“A integridade ou autenticidade do material jamais foi atestada por perícia, embora haja quem divulgue que teria sido ‘periciado’ na intenção de induzir a opinião pública a uma falsa compreensão da realidade”, alega a Lava Jato.

“De fato, a perícia realizada no material não atestou —e nem poderia— que o material apreendido é o mesmo material que era mantido nas contas de Telegram das autoridades hackeadas. “Isso porque, antes de sua apreensão, o material ficou por longo tempo em poder do hacker e pode ter havido inúmeras adulterações e edições das cópias, o que torna a prova imprestável.”

Segundo a Lava Jato, as mensagens têm “sido utilizadas editadas, deturpadas e fora de contexto para fazer acusações absolutamente falsas, que não correspondem à realidade”. Para os procuradores, o objetivo é promover o que chamam de “distorção sensacionalista com efeito diversionista”. As mensagens, porém, mostram que Moro e os procuradores agiram de forma coordenada em processos contra Lula. 

Comentários do Facebook
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA