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ONG Favela Mundo promove a diversidade no Rio

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Durante a pandemia da covid-19, a organização não governamental Favela Mundo, do Rio de Janeiro, tem criado vídeos de teatro, música e dança para crianças e adolescentes valorizando as diferentes culturas que compõem o Brasil, como a africana e a indígena, na formação da identidade nacional.

Para assistir aos conteúdos, basta acessar as redes sociais da organização. Histórias indígenas, angolanas, nigerianas, frevo, samba, jongo, cantigas e contação de histórias estão nos conteúdos disponíveis pelo Youtube, Facebook e Instagram.

Hoje, é celebrado o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2002.

“Este ano, estamos trabalhando a diversidade com as várias influências culturais que formam a cultura brasileira. É importante a criança ter esse contato”, disse o fundador da ONG, Marcello Andriotti.

Criado em 2010, com objetivo de promover a cidadania por meio da cultura, com aulas de dança, música e teatro, o projeto já passou por 12 comunidades cariocas, atendendo mais de 6,1 mil crianças e adolescentes. Tendo levado seu trabalho para eventos nos Estados Unidos, Canadá, México, Cuba e Marrocos, o Favela Mundo foi reconhecido, em 2014, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como modelo de inclusão social nas grandes cidades.

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Forma virtual

Desde março do ano passado, as atividades culturais para as crianças têm sido feitas de forma virtual. “Nossos primeiros vídeos foram voltados para ajudar os pais a como transformar a casa num ambiente de aprendizado. Os vídeos ensinavam como estimular a criança a cantar, dançar, se exercitar e fazer teatro dentro de casa”, afirmou Andriotti.

Uma outra vertente do projeto é a capacitação profissional das famílias atendidas no Favela Mundo com mais de 1,8 mil pessoas assistidas antes da pandemia. Entre outubro e abril, o projeto Arte Gerando Renda teve três mil alunos inscritos para as aulas remotas de fantasias e adereços, maquiagem artística, unhas decoradas, artesanato, além de turbantes e tranças afro.

“Hoje a gente atende a família toda, desde a criança até o avô, a avó, com as aulas artísticas e de capacitação profissional”, afirmou Andriotti, que espera retomar as atividades presenciais em agosto nas comunidades de Cidade de Deus, Caju e Jacarezinho, todos na zona norte do Rio.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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