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Professores reivindicam por materiais e condições para aulas remotas no Amazonas

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Manifestantes em frente a sede do governo
Patrick Marques/G1

Manifestantes em frente a sede do governo

No Amazonas , nesta quinta-feira (18), professores da rede pública de ensino da Associação Sindical dos Professores de Manaus ( Asprom ), organizaram um protesto que reivindicasse melhores equipamentos e condições para o início das aulas remotas. De acordo com a Associação, os professores não foram amparados com computadores, internet e nem um treinamento para o retorno as atividades escolares. As informações foram apuradas pelo G1. 

Segundo o professor Lambert Melo, presidente da Asprom, o sindicato buscou realizar reuniões com a Secretaria de Educação do Amazonas ( Seduc ), para que pudessem apresentar seus planos e debaterem sobre o início das aulas desde o início de 2021, porém, não obtiveram resposta da secretaria. 

“Nós queríamos discutir esse começo de ano letivo e apresentar nossas propostas para que o ano letivo pudesse começar de maneira tranquila. Não tivemos nenhuma resposta até o presente momento. Fomos a sede da Seduc presencialmente, mas o governo se fecha e não abre diálogo com a categoria”, declara o professor. 

Conforme as informações do presidente do sindicato, os professores não foram equipados e nem informados o suficiente para o retorno as aulas de modo remoto. A partir disto, os educadores resolveram ir até a sede do governo para requerer uma reunião com o governador Wilson Lima

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“Nós precisamos ter computadores fornecidos pelo Governo do Estado, precisamos ter pacotes de internet pagos pelo governo, custeio de energia elétrica que gastamos ao trabalhar em casa e outros materiais usados no ensino de maneira remota e precisamos ter formação inicial e continuada para a utilização das tecnologias educacionais que estão sendo apresentadas no projeto Aula em Casa”, apontou Melo. 

O presidente da Associação declarou que os professores só pretendem retornar para as aulas presencias quando os educadores forem imunizados com a vacina contra o novo coronavírus . Eles também apelam para que a vacinação ocorra antecipadamente. 

“Inicialmente, voltamos de forma remota, mas sabemos que em algum momento o governo vai querer voltar com as aulas presenciais. Na medida em que esse retorno acontecer e os trabalhadores da educação não estiverem vacinados, nós não voltaremos. Não aceitaremos retornar sem a vacinação em massa da categoria. Nós queremos que seja antecipada para que seja feita imediatamente. Quanto mais cedo estivermos imunizados, mais cedo poderemos voltar para as aulas presenciais”, completou Melo. 

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