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Projeto do Executivo que cria programa de moradia deve ser submetido a votação definitiva na próxima semana

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De iniciativa da Governadoria, o programa de auxílio moradia “Pra Ter Onde Morar” foi aprovado, em primeira fase, na sessão extra realizada na noite desta quinta-feira, 25. O intuito da iniciativa é conceder a cerca de 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade, o auxílio financeiro no valor mensal de R$ 350, por até 18 meses, com possibilidade de prorrogação. O processo será submetido à segunda e definitiva votação na sessão ordinária da próxima terça-feira, 30.

De acordo com dados do Instituto Mauro Borges (IMB), a falta de moradias em Goiás afeta cerca de 156 mil famílias. A iniciativa do Governo visa combater o problema, de forma imediata, com subsídio para locação de imóveis. 

O programa, objeto do texto do processo 8864/21, será operacionalizado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), que se encarregará da coordenação, do desenvolvimento e da execução do mesmo. O valor do benefício possui fonte prevista no Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás).

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No decorrer do tempo da concessão do benefício, haverá acompanhamento social, com estímulo ao autossustento e recolocação no mercado de trabalho. “Se tem um ponto do qual nós, no Governo de Goiás, não nos distanciamos nem um minuto, é cuidar das famílias mais vulneráveis do Estado”, afirma o governador Ronaldo Caiado em sua mensagem. “Somos um governo social, para chegar às pessoas. Esse é nosso objetivo”, ressalta.

Requisitos

O “Pra Ter Onde Morar” visa beneficiar famílias sem casa própria e com dificuldade para arcar com custos do aluguel. Entre os requisitos para a família ser atendida com o aluguel social estão: renda familiar de até dois salários mínimos; ser constituída de, no mínimo, duas pessoas (com exceção de idosos); habitar moradia improvisada ou em coabitação ou, ainda, se tiver mais de 50% da renda familiar comprometida com aluguel.

O texto do projeto de lei prevê, ainda, que a titularidade do benefício será, preferencialmente, da mulher e que terão prioridade famílias com idosos, pessoas com deficiência ou vítimas de violência doméstica. 

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A matéria foi protocolada na Assembleia Legislativa nesta semana e, na Comissão Mista, recebeu parecer favorável do relator, deputado Wilde Cambão (PSD). Submetida à primeira votação nesta quinta-feira, recebeu 21 votos favoráveis.

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