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PT afasta vereador que abriu caixão de idoso que morreu com suspeita de Covid

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Vereador será investigado por quebra de protocolo sanitário
Reprodução/redes sociais

Vereador será investigado por quebra de protocolo sanitário









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O vereador William Faria foi afastado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) após aparecer em um vídeo abrindo o caixão de um idoso, de 92 anos, para mostrar que ele não teria morrido por Covid-19 . O parlamentar de Santa Bárbara do Leste (MG) é investigado por ter quebrado o protocolo sanitário de prevenção contra o coronavírus.

Por meio de nota, o PT de Minas Gerais informou que o vereador foi afastado imediatamente por ter violado uma determinação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde. Segundo o texto, ele responderá no Conselho de Ética do partido em um processo que poderá “culminar com a sua expulsão”. 

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Nas  imagens divulgadas pelo próprio William em sua rede social, ele usa um facão para abrir o caixão , que estava lacrado, alegando que o idoso merecia um funeral digno, e não ser sepultado envolvido em plásticos já que não consta no laudo que o homem morreu por  Covid-19 e sim por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

A Polícia Civil informou que foi instaurado um inquérito e o parlamentar está sendo investigado por crime de infração de medida sanitária preventiva e por violação de urna funerária.


Nota na íntegra:

“A direção executiva do PT de Minas Gerais decidiu afastar imediatamente o vereador William Faria, de Santa Bárbara do Leste, em razão do lamentável fato ocorrido no último domingo (24), quando o parlamentar violou um caixão lacrado durante o funeral de um homem que faleceu com suspeita de Covid-19. O procedimento de lacre é uma determinação sanitária do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde.

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Num dos momentos mais delicados vividos por toda a população mineira e brasileira em função da pandemia do novo coronavírus, a atitude do vereador representa uma ação violenta e desnecessária, além de ser uma grave ameaça à segurança sanitária. Após o afastamento, o vereador responderá no Conselho de Ética do PT-MG, como determina o estatuto partidário, em um processo que poderá culminar com a sua expulsão.”

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