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Rio: polícia prende ex-vereador por esquema milionário de desvio de combustível

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Polícia Civil / Divulgação

Policiais estiveram no depósito onde o combustível desviado era armazenadoPoliciais estiveram no depósito onde o combustível desviado era armazenado

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deflagrou, na manhã desta terça-feira (19) a segunda fase da Operação Pit Stop. Os policiais buscam cumprir em Duque de Caxias e no  Rio de Janeiro seis mandados de prisão, entre eles um contra o ex-vereador de Duque de Caxias e ex-policial militar Alex Rosa.

Ele é acusado de integrar um esquema de desvio de combustíveis que proporciona à quadrilha, segundo a polícia , um lucro líquido de R$ 1,5 milhão por mês. Alex foi preso em casa. Outros três procurados também foram capturados.

A investigação, que durou seis meses, começou a partir de uma operação da DDSD em 19 de junho do ano passado em um depósito de combustíveis em Campos Elíseos, Duque de Caxias . No local eram armazenados, de acordo com as investigações, milhares de litros de combustível desviados.

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Foram encontrados no depósito quatro tanques com capacidade para 15 mil litros cada, lacres de transporte, dois caminhões-tanque e veículos do restaurante do então vereador Alex Rosa, o “Galeto Rosa Gourmet”.

Na primeira fase da Operação Pit Stop , em agosto de 2020, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao então vereador, inclusive em sua casa e em seu gabinete na Câmara de Vereadores de Caxias. Nos celulares, computadores e documentos apreendidos, a polícia afirma ter encontrado provas que evidenciam a participação dos envolvidos no esquema de desvio de combustível conhecido como “bica” ou “baldinho”.

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Nessa modalidade de crime , motoristas de transporte de combustíveis desviam parte do material transportado em depósitos clandestinos de abastecimento.

Localizados perto das distribuidoras de combustíveis em Duque de Caxias — para não configurar desvio de rota do caminhão — esses depósitos funcionam como uma espécie de “pit stop” para os motoristas, que furtam partes fracionadas do combustível transportado, adulterando o lacre e, assim, enganando o destinatário final da entrega. O combustível furtado era redistribuído aos postos de gasolina do investigado, onde era revendido a preço de mercado.

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