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Secretaria de Direitos Humanos lança exposição “Arte nos Pés”

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A Prefeitura de Goiânia, por meio da  Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), em parceria com o República Street Mall, lança nesta quarta-feira (26/1) a Exposição Arte nos Pés. A iniciativa tem como intuito difundir a produção de artistas goianos, que foram convidados a personalizar e assinar chinelas de praia. O horário de funcionamento é de 9h às 19h, de segunda-feira à sexta-feira, e das 9h às 14h, aos sábados, na sede do República Street Mall, localizado na Av. República do Líbano, Setor Oeste.

O tema central da exposição é o “Brasil Tropical” e ela permanecerá aberta para visitação até o dia 28 de fevereiro. Após esse período, as obras serão leiloadas e os recursos arrecadados serão destinados aos projetos e ações afirmativas promovidas pela SMDHPA. “A união da cultura e da arte, em favor de iniciativas que defendem os direitos e a dignidade das pessoas, é um caminho próspero e muito positivo para a cidade de Goiânia”, defende a secretária Cristina Lopes.

Foram convidadas 18 pessoas de expressão nas artes plásticas, música, literatura e fotografia, que utilizaram diferentes técnicas, desde a pintura em tinta acrílica, passando por print art em sublimação, até obras feitas em fita adesiva e papel picado. Já os poetas e cantores escreveram de punho próprio trechos de suas obras nas chinelas, representando a diversidade cultural. 

Artistas Confirmados

Sandro Torres

Graduado em Direito (UFG, 1990) e Artes Visuais (UFG, 1996), com mestrado em História (UFG, 2016), Sandro possui uma carreira bastante plural, com incursões pela literatura, cinema, publicidade e TV; seu currículo em artes visuais conta com dezenas de exposições individuais e coletivas e com importantes seleções e premiações. Além disso, cria, produz e coordena eventos culturais, escreve para periódicos (ensaios e artigos), participa como júri e curador de exposições e salões e se dedica à recém aberta galeria (Arte Plena Casa Galeria). É autor de dois livros (além das antologias): “Essa Tal Arte Contemporânea” (ensaio, 2012) e “Digo que Sim” (poesias, 2016). Já recebeu, pelo município, a Comenda do Mérito Cultural Júlio Vilela e, pelo Estado, o prêmio Jaburu e a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, pela trajetória e atuação no meio cultural.

Alex Katira

Há dezesseis anos Alex Almeida é conhecido na cena cultural e artística goiana como Katira. A assinatura nasceu de seu amor pelas manifestações tradicionais de um Goiás profundo, que nas roças se esconde e se revela. Suas primeiras experiências com a arte estão totalmente atreladas à vida do sertanejo, do povo do campo e seus ritmos. A viola caipira e o sapatear dos dançarinos de catira mudaram o modo de viver e pensar do menino que ao mesmo tempo em que vivia as mais belas manifestações da cultura popular brasileira, também se apaixonava pelo movimento punk. Na adolescência, já fazia exposições com telas, dedilhava músicas de punk rock em seu baixo e fotografava, mas foi como ilustrador que encontrou a forma de expor seus sentimentos de forma mais clara. Sua formação artística vem daí. Autodidata, ilustra as causas que o impulsiona. Um artista livre e ativista que mais tarde formou-se em jornalismo, fotografia e design gráfico. Hoje, aos 32 anos, o goianiense usa sua arte para expressar suas ideias e verdades, além de fortalecer a luta de movimentos sociais e de contracultura punk e dos movimentos sociais. Katira também traz em sua arte a alegria de um povo humilde que deixa o Brasil maior, mais belo e colorido. Katira ilustra o triunfo dos que estão todos os dias a matar um leão por dia. Seu traço possui influência que se mistura desde o estilo tradicional americano de tatuagem e de art nouveau, mas o que se revela no papel é brasileiríssimo, assim como Almeida Júnior. Uma ilustração que só seria possível nascer em cerrado brasileiro, onde o envergar das dores do povo é elemento coloridíssimo na arte final. As ilustrações de Katira são um registro do povo em seus desacontecimentos. Na miudeza dos traços de um borduna, de elementos da biodiversidade, um broche, um palheiro, um charuto, uma xícara de café ou um boné do MST. Em suas ilustrações, Katira reúne elementos variados para exprimir sua mensagem, complexa e urgente, em favor dos povos e comunidades tradicionais.

Auriele Moraes da Silva

Arquiteta e urbanista pela PUC -GO 2011, designer de moda pela UNIVERSO -GO 2018, fashion design pela MARANGONE – Paris 2014. É artista de nascença e apaixonada pela forma poética de se ver o mundo. Criou a DuuO Moda e Arte em 2016, na qual faz roupas com propósito, pintadas à mão. Busca causar reflexões através de suas pinturas e bradar palavras de ordem que ajudem as pessoas a se fortalecerem ou mudarem sua forma de ver o mundo, em busca de uma evolução. Instagram: (@auriduuo).

Carlos Cantini

Autodidata iniciou sua carreira em 1992. Quando surgiu a primeira iniciativa artística, elaborando miniaturas em papel. A partir disso resolveu ousar mais em busca de novos materiais como vidro, pedras, couro e outros materiais obsoletos. Além de esculturas em pedras, também desenvolve trabalhos em telas utilizando suas redes sociais como fonte de inspiração. Com vínculos das heranças da pop art, Cantini recria em telas os filtros tão desejados, saindo dos monitores de celulares para as telas. Já participou de inúmeras exposições e circuitos internacionais, atualmente seu trabalho é uma disputa entre o pop e uso de materiais obsoletos. Busca na vaidade das pessoas em meio ao mundo virtual a sua principal fonte de inspiração. Técnica: Pintura Acrílica.

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Decy Grafite

Aos 45 anos, Decy Graffiti comemora 12 anos de sentimentos traduzidos por meio das cores da arte de rua. Começou pela vontade do filho de ser artista. No final das contas, foi o pai que, só iria para acompanhar, quem se saiu melhor do que a encomenda. Não sabe sequer contabilizar as obras espalhadas pela capital. Também não tem uma favorita. Pode parecer engraçado, mas diz que o que mais gosta é quando o tempo age e transforma a arte. Os descascados são bem vindos.

Do All Tape

O “Do All Tape” é um projeto artístico criado pelos artistas visuais Jullyanderson Carvalho e João Paulo Pigosso, onde todas as artes são produzidas usando apenas fitas adesivas. Sim, apenas Fitas Adesivas. Desde 2015 os artistas vêm criando técnicas inovadoras dentro da Tape Art (arte com fitas) para dar vida às suas ideias criativas usando apenas as fitas adesivas e suas lâminas afiadas. Dessa forma, eles criam obras únicas e exclusivas por meio de cortes precisos e minuciosos. Os artistas iniciaram a carreira em Goiânia e vivem integralmente da arte com fitas desde 2017.

Hector Angelo

Escritor e artista plástico goiano cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior. Como artista plástico alcançou notório reconhecimento aos 15 anos de idade quando foi convidado
para expor sua obra ” Eu sou o gay que sofre com a homofobia” da Coletânea Eu sou a Dor, na 10ª Art Shopping Paris – Carrousel do Louvre – 2017, durante a Semana de Arte Contemporânea de Paris, no ano seguinte, seu nome foi incluído no ranking dos 50 artistas plásticos mais influentes do mundo em 2018 pelo guia The Best Modern and Contemporary Artists sob curadoria dos italianos Salvatore Russo e Francesco Saviero.

Gerson Fogaça

Realizou inúmeras exposições nacionais e internacionais. Suas obras exploram os limites da pintura e do desenho, apresentando fragmentos de uma obra que nos convida a prosseguir percebendo a frescura, a desenvoltura, o humor e a ironia presentes em seus temas. Foi ganhador do Prêmio FUNARTE – Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais em 2010, selecionado no Edital de ocupação dos Espaços Culturais da Caixa Econômica Federal e pelo Consejo Provincial de Artes Plásticas- La Habana, na Galería Carmen Montilla, Habana Vieja, La Habana, Cuba. 2007. Entre outras exposições e honrarias pelo mundo afora.

Gil Tobias

Atriz, poetisa, produtora e educadora cultural, dançarina e coordenadora do Coletivo de Mulheres Negras Ominira de Pirenópolis. Trabalha na área artística há 20 anos. Mulher negra, mãe, esposa, uma pessoa do mundo. 

L. Gonçalves

Artista plástico autodidata, cantor, compositor e designer de interiores. Anapolino residente em Goiânia. Músico profissional, gravou três álbuns solo no estilo gospel e participou de vários álbuns de outros artistas. Em meados de 2011 começou a se dedicar à pintura utilizando técnicas mistas como colagens com materiais recicláveis e texturas diversas. Sua arte adquire forte expressão visual com emprego de cores vibrantes e texturas variadas. Atualmente possui seu próprio atelier que se chama Ornella Design. Faz parte da Associação Goiana de Artes Visuais (AGAV); está cursando Licenciatura em Artes Visuais, pela Universidade Federal de Brasília – UNB.

Marcelo Barra

Quando tinha apenas nove anos de idade, Barra aprendeu a tocar cavaquinho. Aos doze começou a estudar violão. Em 1976, aos dezesseis, venceu o Festival Comunicasom, fato que viria a repetir novamente em 1981 e 1982. Em 1981, lançou, em parceria com o maestro e compositor José Eduardo Morais, o álbum Coisas tão nossas. No ano seguinte, lançou o compacto simples da canção “Araguaia”, impulsionada pelo sucesso no festival. Pouco tempo depois, Fafá de Belém gravou a canção, tornando Barra conhecido no meio musical de todo o país. Outra canção que o consagrou nacionalmente foi “Saudade Brejeira”, de José Eduardo Morais e Chaul. Em 1983 gravou com Morais seu segundo álbum, intitulado Recado. Participou do “Projeto Pixinguinha”, ao lado de Wagner Tiso e Cida Moreira, em shows que percorreram várias cidades do Nordeste. Mais tarde, atuou no “Projeto Pixingão”, dividindo o palco com Sérgio Ricardo. Depois disso, gravou 20 álbuns. Cantou nos EUA, Argentina, Portugal, Hong Kong e em todos os estados brasileiros. Segue sua carreira rotineiramente com shows e prepara um novo álbum para 2022. A canção “Cora Coralina”, uma homenagem à poetisa homônima, recebeu um videoclipe da equipe de produção do programa de televisão Fantástico da Rede Globo. 

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Pitágoras Lopes

“Desenhista e pintor, realizou experiências em grupos teatrais e performáticos, ao mesmo tempo em que se aproximou de publicações de ciência-ficção. Uma fauna humana e de animais, em composições em que se justapõem e/ou se mesclam pintura e desenhos, projetando igualmente elementos extraterrestres, animais estranhos, com referências cinematográficas evidentes, denuncia uma predileção recorrente do artista. Pássaros, flores e insetos usualmente povoam suas obras, que projetam uma pintura rápida e extremamente compulsiva”. Aracy Amaral, 2015.

Ricardo Brendhon

Aos 27 anos de idade, é bacharelado em Engenharia de Computação, nascido numa cidadezinha pequena chamada Ourilândia do Norte no interior do estado do Pará. Trouxe consigo para o estado de Goiás no ano de 2015 todo seu apreço pelas artes. Desde o ano de 2016 resolveu deixar de apenas apreciar as artes para se tornar um artista e desenvolver as próprias artes, daí em diante tem aperfeiçoado seus traços e técnicas de pinturas em telas. No ano de 2020 teve a oportunidade de participar do evento “Talentos Digital” proporcionado pela presidência do Grupo José Alves. Com o número de inscrições passando da casa dos 100 participantes, Ricardo Brendhon ficou em 2° lugar no seu primeiro ano de participação. Já no ano de 2021, onde participou pela 2° vez do evento “Talentos Digital 2”, que desta vez contou com o número de inscrições passando a casa dos 80 participantes, conquistou o 1° lugar com sua arte e deixou claro que suas ideias estão à frente do que se é esperado.

River Constanza

Artista contemporâneo e inovador traz para o cenário nacional sua poética singular através da arte produzida com nanquim e micro papéis. Além disso, em todas as obras os pássaros simbolizam o conceito de liberdade. Sua inspiração se baseia nas vivências do cotidiano de forma leve ao qual podemos sentir o estado flow de cada cena representada. Artista plástico e ator paulistano, é formado pela Faculdade de Belas Artes (São Paulo-SP) e também pela Escola de Teatro Célia Helena. Fez curso na ABRA – Academia Brasileira de Arte, na Escola São Paulo e estudou na Academia Russa de Arte (Rússia /Moscou) – GITIS. Exposições Individuais: – Central das Artes (SP): exposições “Carpe Diem” e “Arte em Campo”- Cia. Da Revista (SP) Exposição coletiva:- Galeria Tribo (SP): exposição “Mulher 360°”.

Ana Maria de Almeida

Com formação na área de exatas, o que veio contribuir em muito para que tivesse uma visão mais ampla sobre a arte, que sempre esteve presente em sua vida nas suas diversas modalidades, como a pintura, música e teatro. Com forte influência da cultura Goiana, que oferece um leque de bons talentos a serem admirados, as obras exploram a vivacidade de cores e sensações, compondo uma interação entre a criatividade e o que de mais belo a natureza nos oferece. Navegou também nas execuções de mosaicos, mandalas e hoje o foco maior está sendo a cultura afro, com um olhar tangente no papel da mulher negra na sociedade e com ênfase na cultura tradicional de Goiás. Se inspirou nas belezas de figuras negras, natureza botânica e monumentos de Goiás, usando as nuances de cores e movimentos que compõem o nosso cotidiano. Seu trabalho tem como objetivo gerar sensações aos espectadores utilizando de composições de cores vivas e contrastes através do seu olhar crítico sobre a arte. Tem o desejo constante em aperfeiçoar e explorar o lado artístico, enxerga na Arte uma forma de expressar sentimentos, trazendo mais brilho para a vida das pessoas e despertando emoções positivas, como alegria, paz e solicitude.

Walmir de Araujo Rocha

Engenheiro, Fotógrafo da Natureza, natural de Goiânia-GO, fez curso Básico de Fotografia na Quatro Mãos (junho/agosto 2010), fez curso Tratamento de Imagens no SENAC e curso de Fotografia na CANOPUS – Escola de Fotografia. Possui honra ao mérito CENG, placa homenagem ABES e título Honorífico de Cidadania Poder Legislativo / Câmara Municipal de Iporá-GO.

Studio Rolê

É especializado na criação e execução de murais artísticos e desenvolvimento de ilustrações. Com vasta experiência na área, ressignificando ambientes e criando narrativas visuais exclusivas para seus clientes. Sempre com muita criatividade e profissionalismo.

Raphael Aquino

Diretor criativo e empreendedor, da marca Jacobina. É estilista, diretor de arte e construção de cenário para a marca Braid. Também é estilista da empresa Pacheco Leão e da empresa Verbo.

Serviço
O que?
Exposição Arte nos Pés.
Onde? República Street Mall – Av. República do Líbano, quase esquina com a Av. Anhanguera, no Setor Oeste.
Quando? 26 de janeiro a 28 de fevereiro de 2021.
Mais informações: (62) 99835-5167 / (62) 98159-3640 – [email protected].

Anauara Vieira, editoria Direitos Humanos

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