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União de comerciantes e polícia diminui 50% da criminalidade

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Uma parceria entre os comerciantes do Paranoá e a Polícia Militar (PMDF) vem trazendo bons frutos e afastando o crime dos centros de compras. Trata-se de mais um trabalho de policiamento comunitário, onde um aplicativo de telefone para comunicação aproxima lojistas e policiais, otimizando o atendimento de ocorrências na cidade.

As mensagens circulam 24 horas por dia e os militares sempre interagem. Imagens de câmeras de segurança, fotografias e áudios são enviados para os grupos da Rede de Comércios e auxiliam o trabalho da polícia| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Cinco grupos do aplicativo foram criados, após o cadastro de cerca de 800 comerciantes. Eles são mediados por integrantes do 20º Batalhão de Polícia Militar e contam também com policiais do Grupo Tático Operacional (GTOP). Todo tipo de ocorrência ou atividade suspeita levantada no chat é prontamente atendida.

“Era primordial agilizar a resolução das ocorrências no comércio. O canal 190 é muito usado pela população, mas a situação demora mais a chegar até os policiais”Tenente-coronel Costa Reis, comandante do 20º Batalhão de Polícia Militar

A tradicional Avenida Comercial do Paranoá já foi alvo de uma onda de roubos e violência há dois anos, situação em que o policiamento foi reforçado. Mas o projeto Rede de Comércios, criado pela PMDF, tem funcionado com mais eficiência, segundo relata o comerciante Renan Pitaluga, 37 anos.

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Gerente de uma loja de eletrônicos e imagem na avenida, ele conta que hoje se tem tranquilidade no local. “No nosso ramo, em que trabalhamos com um estoque caro, é preciso um cuidado reforçado”, observa. “Ao fechar a loja num domingo, homens em atitude suspeita estavam parados em frente à loja. Acionei a polícia pelo WhatsApp e eles chegaram em três minutos”, aprova. O estabelecimento já foi furtado uma vez.

Cinco grupos do aplicativo foram criados, após o cadastro de cerca de 800 comerciantes. Eles são mediados por integrantes do 20º Batalhão de Polícia Militar e contam também com policiais do Grupo Tático Operacional (GTOP) | Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Segundo Renan, as mensagens circulam 24 horas por dia e os militares sempre interagem. Imagens de câmeras de segurança, fotografias e áudios são enviados para os grupos da Rede de Comércios e auxiliam o trabalho da polícia.

“Era primordial agilizar a resolução das ocorrências no comércio. O canal 190 é muito usado pela população, mas a situação demora mais a chegar até os policiais”, explica o comandante do batalhão, tenente-coronel Costa Reis.

“Calculamos que os roubos na região caíram entre 40 a 50% desde que começamos essa iniciativa, há sete meses. Temos uma viatura também designada para patrulhar o comércio do Paranoá e Itapoã em horários específicos”, complementa o policial. De acordo com ele, furtos e roubos são crimes corriqueiros no comércio da cidade e a PM chega a atender até dez solicitações de lojistas por dia.

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Costa Reis afirma ainda que dicas para prevenir crimes são compartilhadas com os participantes do projeto. E, sempre, cabe mais um: novos lojistas, mediante um cadastro prévio feito pelos militares, são bem-vindos na rede que luta por mais segurança no Paranoá.

Fonte: Governo DF

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