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O Batismo Cultural de Goiânia ou a “inauguração oficial” da capital de Goiás é o marco registrado na série “Nossa história” (POSTAR ÀS 15h58)

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Goiânia foi uma cidade planejada e construída sob a ótica da modernidade. Era uma vontade do interventor, Pedro Ludovico Teixeira, que queria um município completamente diferente da então Capital, a Cidade de Goiás. E, assim, a nova capital goiana foi projetada: inicialmente por Atillio Corrêa Lima, depois por Armando de Godoy, mas sempre orientados por esse princípio. O Batismo Cultural de Goiânia é o destaque da semana da série “Nossa história”, nas redes sociais da Assembleia Legislativa.

Quando a maioria dos prédios públicos estava pronta e Goiânia já era uma realidade, com cerca de 10 mil habitantes, Pedro Ludovico quis mostrar ao Brasil e ao mundo a sua criação: uma capital planejada, pensada por profissionais reconhecidos internacionalmente, com conceitos, tanto na arquitetura, quanto no urbanismo, importados da Europa, continente símbolo da vanguarda. 

Para esse momento, o interventor mais uma vez recorreu à sua grandiosidade visionária. Ele não quis uma solenidade comum, uma inauguração qualquer. Planejou uma grande festa com vários dias de duração e muitos eventos culturais, artísticos, inaugurações de espaços públicos, atividades de lazer e diversão. Um cardápio de atividades voltadas para toda a população e convidados de todo o Brasil e de outros países. 

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O Batismo Cultural de Goiânia, como foi chamado o conjunto de solenidades, aconteceu em 1942, no Cine-Teatro Goiânia (hoje Teatro Goiânia), com uma programação cultural que se estendeu de 1º a 11 de julho. A sessão solene de inauguração reuniu governadores, intelectuais e ministros para discursos, entrega da chave da cidade ao primeiro prefeito, Venerando de Freitas. Até o Presidente da República, Getúlio Vargas, marcou presença. Cerca de 600 estrangeiros também vieram prestigiar. 

No primeiro dia, uma missa campal, celebrada pelo arcebispo de Goiás, Dom Emanuel Gomes de Oliveira, e pelo arcebispo de Cuiabá, Dom Aquino Correia, abriu as comemorações, cumprindo, também, uma agenda religiosa. Nos dias seguintes, entre os eventos realizados, o 8º Congresso Brasileiro de Educação e a Assembleia-Geral dos Conselhos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apoio de Vargas, foram sediados aqui. 

O ponto alto das celebrações foi em 5 de julho, que ficou marcado como o Dia do Batismo Cultural. A cidade amanheceu com o “toque de alvorada”, um foguetório prolongado logo nas primeiras horas da manhã. Nesse mesmo dia, o Teatro Goiânia, um dos prédios construídos em estilo art decó, foi inaugurado. Na solenidade, o prefeito Venerando de Freitas Borges recebeu das mãos de Pedro Ludovico a chave simbólica da cidade. Em seguida, houve a apresentação da peça “Deus lhe pague”, estrelada pela atriz Eva Todor. A noite foi encerrada da mesma maneira como o dia começou: com uma grande queima de fogos. 

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A ideia de Ludovico foi tão original que, até hoje, Goiânia é a única cidade do Brasil que tem essa denominação como a data de sua inauguração oficial. Por tudo isso, o Batismo Cultural é considerado por alguns estudiosos como o marco mais importante da nossa jovem Capital. 

A campanha “Nossa história”, postada todos os sábados nas redes socais do Legislativo goiano, traz sempre informações, detalhes e personagens que ajudaram a construir o nosso estado. Se você quer conhecer um pouco mais da nossa história, acompanhe as redes. 

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