Distrito Federal

Repúblicas para os jovens em situação de vulnerabilidade

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Após o pioneirismo nacional no lançamento das Repúblicas LGBTI+, o Governo do Distrito Federal (GDF) prepara a instalação de três repúblicas para jovens em situação de vulnerabilidade social. As casas vão abrigar rapazes e moças, entre 18 e 21 anos, que até então viviam em unidades de acolhimento no Distrito Federal. Após reformas estruturais, uma das casas está praticamente pronta e tem previsão para receber os primeiros moradores já no início do próximo semestre.

A primeira acomodação para adolescentes fica pronta no próximo semestre | Foto: Renato Raphael/Sedes

“Trata-se de um olhar do poder público para aqueles que cresceram dentro do serviço de acolhimento e não tiveram a oportunidade de voltar para a família de origem e nem para uma adoção” Mayara Noronha Rocha. secretária de Desenvolvimento Social

“A república é voltada para quem completa a maior idade e ainda precisa de um suporte do estado para ter uma vida autônoma”, explica a gerente dos Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Brígida Freitas, que fez o anúncio durante a quarta edição do Sedes Podcast, na manhã desta quarta-feira (2).

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De acordo com a responsável pelo programa, não se trata da extensão de um abrigo institucional. Dentro da residência, o governo vai atuar na gestão e fornecer a estrutura e o suporte básicos para a estadia dos moradores. Porém, questões como asseio, organização e cuidados com o espaço vão ser de responsabilidade quase que exclusiva dos jovens. “Lavar a louça, limpar a casa, fazer a manutenção, construir as regras de convivência e dividir funções ficam a cargo deles. Vamos atuar com uma equipe mínima na supervisão para que tudo ocorra dentro do combinado”, informa a gerente.

Em local que não pode ser divulgado para assegurar a identidade e a privacidade das pessoas, pois pode ser o caso de alguns estarem resguardados sob medida protetiva, a casa vai receber até seis moradores de forma gradativa.

A definição dos beneficiários ocorre de acordo com o perfil. Em princípio, o objetivo é instalar aqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho ou em programas de estágio ou Menor Aprendiz, por serem jovens que já adquiriram uma responsabilidade mínima para essa situação.

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“Trata-se de um olhar do poder público para aqueles que cresceram dentro do serviço de acolhimento e não tiveram a oportunidade de voltar para a família de origem nem para uma adoção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “São pessoas que não têm condições de abraçar uma vida adulta sozinhas”, complementa a gestora.

Acolhimento de crianças e adolescentes

Vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade, trata-se de um serviço que acolhe crianças e adolescentes em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos, como abandono, negligência ou violência; ou pela impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família de origem.

Atualmente, o DF conta com duas unidades próprias na execução desse trabalho, além de uma voltada ao acolhimento para famílias com crianças e contrato com 10 instituições, e outras três geridas pro instituições da sociedade civil, o que gera uma oferta total de mais de 400 vagas.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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