
O Parque Estadual Serra de Caldas Novas (Pescan) está com inscrições abertas para a caminhada noturna que será realizada no dia 29 de agosto, das 17h às 22h, como parte da programação da Semana da Suçuarana. O evento convida o público a percorrer trilhas no período em que o felino símbolo da iniciativa está mais ativo.
A inscrição deve ser feita on-line, por meio de formulário, com preenchimento de dados pessoais como nome, data de nascimento, gênero e contato de emergência, além da confirmação de ciência sobre as recomendações da atividade. Não há taxa de participação.
O percurso será de sete quilômetros, com saída pela trilha da Seriema, passando pela Pedra do Amor e pelo platô das antenas, até o retorno à portaria. São oferecidas 80 vagas. A atividade é aberta a todas as idades, mas menores devem estar acompanhados por responsáveis.
De acordo com Márcio Azevedo, que atua no parque, a proposta busca valorizar a biodiversidade do Cerrado e ampliar as percepções dos visitantes. “Durante a noite, o ambiente ganha sons, aromas e sensações únicas. É uma experiência que conecta o público com o habitat da suçuarana, um dos felinos mais emblemáticos do continente”, afirmou.
SEMANA DA SUÇUARANA
A Semana da Suçuarana foi criada em alusão ao Dia Mundial da Suçuarana, celebrado em 30 de agosto. No Brasil, a iniciativa é promovida pelo Programa de Conservação Mamíferos do Cerrado (PCMC), da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), com o objetivo de sensibilizar a população sobre a conservação da espécie e dos ambientes onde vive.
Também chamada de onça-parda (Puma concolor), a suçuarana é o segundo maior felino das Américas e ocorre desde o Canadá até o sul dos Andes. No Brasil, é considerada vulnerável à extinção devido à perda de habitat e à caça de retaliação.
PARQUE ESTADUAL SERRA DE CALDAS NOVAS
Criado em 1970, o Pescan é a mais antiga unidade de conservação de Goiás. Localizado entre Caldas Novas e Rio Quente, ocupa 12 mil hectares e protege áreas de recarga do aquífero hidrotermal que abastece as águas quentes da região.
O parque abriga espécies ameaçadas, como lobo-guará, tamanduá-bandeira e a própria onça-parda, além de diversas aves e plantas típicas do Cerrado. Com trilhas, cachoeiras e paisagens naturais, recebe cerca de 60 mil visitantes por ano e desempenha papel importante na conservação ambiental, na pesquisa científica e na educação ambiental.


Facebook